Como surgiu a ideia do Klink Floyd?
Tudo começou em 2008, com um grande amigo que sofria com os sintomas do stress do trabalho. Seu médico sugeriu que ele procurasse um hobby. Como seu pai havia tido uma pequena lancha nos anos 1970, ele pensou que um barco seria uma boa ideia. Comprou uma lancha Focker-Fibrafort 21.5 pés, que chamou de APUS e reativou seu título no Iate Clube de Itacuruçá. Esse clube náutico, está localizado na Região do Rio de Janeiro conhecida como Costa Verde, a cerca de 90 Km do centro do Rio. Meu amigo me convidava a juntar-me a ele e sua familia nos passeios pelo mar. Saíamos com frequência para pescar ou passar fins de semana na Ilha Grande. Assim começou meu interesse e aprendizados por barcos, navegação e aquela maravilhosa região. Em 2011, meu amigo teve uma transferência professional para fora do país e ele me convenceu a ficar com a APUS e o título do clube (ele não teve muito trabalho para me convencer). Embora APUS seja o nome de uma constelação, como me explicou o amigo, troquei o nome do barco para Klink Floyd.
COMO SURGIU O NOME KLINK FLOYD?
Certo dia eu estava relendo um livro do Amyr Klink, ouvindo Pink Floyd, como fazia desde os tempos do colégio, e a combinação dos nomes surgiu naturalmente.
QUEM É AMYR KLINK?
Amyr Klink é um admirável navegador, explorador e escritor Brasileiro. Ele já concluiu feitos incríveis como remar sozinho, em um pequeno caiaque, da Namíbia, na África, até a Bahia, no Brasil, usando apenas seus remos, correntes marinhas e ventos, que ele estudou profundamente. Isso foi em 1984, muitos anos antes do primeiro GPS estar disponível. Foram 100 dias entre céu e mar, título de seu primeiro livro. Ele também já passou dois invernos consecutivos, sozinho, na Antártica, em seu veleiro Paratii. Ele é um fantástico planejador e esses feitos, que muitos chamam de loucura, são realizados meticulosamente, com segurança e conforto. Ele sempre retornou em segurança para sua bela família em Paraty. Essas são algumas das razões pelas quais tanto o admiro. Ganhei seu primeiro livro de presente de aniversário, em 1999, com uma dedicatória que dizia para eu ter paciência para lê-lo. Não tive como parar de ler até que chegasse ao fim. Agradeço a essa ex-namorada por esse presente, pois foi o que me levou a conhecer este ser humano especial.

PORQUE PINK FLOYD?
Meu primeiro contato com a música do Pink Floyd ocorreu no início dos anos 1980, através de um amigo da escola, que já era louco pelo grupo. Como eu não tinha muito dinheiro para discos, ele me emprestava os álbuns Dark Side, Animals, Wish you here e The wall. Eu adorava aquela música! Aprendi muito do inglês que sei hoje, ouvindo, lendo e repetindo aquelas letras incríveis, procurando nos dicionários os significados de palavras tão profundas. Nunca deixei de ouvir Pink Floyd e tenho uma apreciação especial por David Gilmour. Tenho uma profunda conexão com suas ideias e músicas. Em 2015 fui a um show dele em São Paulo e foi difícil segurar o choro de alegria e emoção. Meu amigo do colégio, que me “apresentou” ao Pink Floyd, morreu muito jovem, em um acidente estúpido, mas tenho certeza de que está em bom lugar, cercado de amigos, ouvindo Pink Floyd.

Quem é Capitão Lima?
Mesmo antes de adquirir a APUS (Klink Floyd) eu já havia tirado a licença de Arrais Amador, primeiro nível de autorização para navegação de recreio e lazer. Mais tarde, já com a Klink Floyd II, uma Real 25 pés, comecei a navegar com mais frequência. Minha paixão pela navegação crescia a cada dia, e com ela meu conhecimento sobre aquela região. Todas as novas experiências e lugares pouco familiares que conhecia, me faziam querer saber mais sobre barcos e navegação e o fluxo natural me levou a estudar para o teste de Mestre Amador, segundo nível de autorização. Estudei um bocado e passei. As aulas ministradas por um ex-Comandante da Marinha, Jaime Felipe, sua paixão pelo mar e pela arte da navegação, eram muito inspiradoras. Dois anos depois decidi fazer a prova para Capitão Amador, nível mais alto de autorização para comando de embarcações. Novamente Comandante Felipe foi o professor e me tornei um Capitão. Meu nome é Jose Paulo Dobrões de Lima, um engenheiro químico que trabalhou por mais de 30 anos na The Coca-Cola Company. Agora, meu desejo é mostrar a incrível baía da Ilha Grande para todos que tiverem interesse em um lugar maravilhoso. Convido todos vocês a curtirem aquele paraíso comigo!

O QUE É A KLINK FLOYD III?
Klink Floyd III é meu terceiro barco. Ela é uma lancha de 27.5 pés, da Real PowerBoats, equipada com um motor de 170Hp diesel da Mercury, entregue em dezembro de 2016. Klink Floyd III é autorizada pela Marinha brasileira e navegar em mar aberto, o que permite pescas em alto-mar, por exemplo.
O barco está licenciado para transportar até 10 pessoas, mais o Comandante. A lancha tem uma cabine onde um casal pode dormir confortavelmente, um banheiro fechado com sanitário elétrico, uma ducha na plataforma de popa, espaço para relaxar nos solários de popa e proa quando ancorada, assentos confortáveis e luzes de navegação
Como SEGURANÇA é prioridade a bordo da Klink Floyd, o barco tem todos os itens mandatórios: Coletes salva-vidas, sinalizadores, dois rádios VHF, sendo um portátil e à prova d’agua, GPS, além de kit de primeiros-socorros. Há também um sistema de som com Bluetooth, de forma que é possível ouvir sua playlist favorita, a partir de seu smart phone (conexões USB e cabo auxiliar também estão disponíveis) e espaço suficiente para aquelas bebidas geladas, tão necessárias.
PORQUE COMEÇAR UM NEGÓCIO?
Nos últimos anos tenho levado, familiares e amigos para visitar essa baía maravilhosa. Como ela tem mais de 350 ilhas, incontáveis praias muito diferentes, uma densa floresta tropical que em geral termina no mar, agua transparente esverdeada, e gente trabalhadora e incrível, penso que mais pessoas precisam conhecer esse lugar. Por isso, quero transformar essa paixão em um negócio. Uma oportunidade de fazer passeios exclusivos, aconchegantes, seguros, privativos e conhecer um dos lugares mais belos do planeta. Há também os benefícios que o Turismo Sustentável pode trazer para aquela região, através de parcerias com pousadas, restaurantes, guias de trilhas, operadoras de mergulho, fazendas de crustáceos, etc..), além da possibilidade de conhecer novos amigos. Então, junte-se a mim! Estou certo de você vai adorar fazer snorkel, scuba diving, pescaria, encarar uma bela trilha, ou apenas relaxar e se encantar com a natureza local.


